Quando a eternidade soletrou meu destino
Desenhou o teu nome
Nas lacunas do tempo.
Meus vãos tem a pulsação do teu sopro.
O afago do teu “sim” acomoda a inquietude do que sinto
E o abismo se faz aconchego
E todas as alegrias reflorescem nas frestas da dor.
E quando me olhas com essa ternura infinda
De criança que se alimenta do néctar dos meus olhos tristes,
Uma ciranda de estrelas me faz criança a sorrir nos céus do meu peito.
És cantiga de roda a cirandar os sonhos
Em que me deleito.
Nara Rúbia Ribeiro
3 comentários:
A expressão poética é deliciosa!... Adorei!
Beijos,
AL
um beijo:)
(aqui nos blogs sou a vague, não a Paula)
:)
Ah legal esse blog, gostei do poema, se quiser ver o meu também:
http://rogeriopontenegro.blogspot.com
Fique a vontade
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