quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O QUE ÉS

Quando a eternidade soletrou meu destino
Desenhou o teu nome
Nas lacunas do tempo.

Meus vãos tem a pulsação do teu sopro.
O afago do teu “sim” acomoda a inquietude do que sinto
E o abismo se faz aconchego
E todas as alegrias reflorescem nas frestas da dor.

E quando me olhas com essa ternura infinda
De criança que se alimenta do néctar dos meus olhos tristes,
Uma ciranda de estrelas me faz criança a sorrir nos céus do meu peito.
És cantiga de roda a cirandar os sonhos
Em que me deleito.

Nara Rúbia Ribeiro

3 comentários:

A.S. disse...

A expressão poética é deliciosa!... Adorei!

Beijos,
AL

vague disse...

um beijo:)

(aqui nos blogs sou a vague, não a Paula)

:)

Rogério H. Pereira disse...

Ah legal esse blog, gostei do poema, se quiser ver o meu também:

http://rogeriopontenegro.blogspot.com

Fique a vontade