sábado, 15 de outubro de 2011

Amigos, perdão.

Alterei sem querer as configurações do BLOG e está horrível!!!

Amanhã alteroooooooooo!!!

Beijos

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O QUE ÉS

Quando a eternidade soletrou meu destino
Desenhou o teu nome
Nas lacunas do tempo.

Meus vãos tem a pulsação do teu sopro.
O afago do teu “sim” acomoda a inquietude do que sinto
E o abismo se faz aconchego
E todas as alegrias reflorescem nas frestas da dor.

E quando me olhas com essa ternura infinda
De criança que se alimenta do néctar dos meus olhos tristes,
Uma ciranda de estrelas me faz criança a sorrir nos céus do meu peito.
És cantiga de roda a cirandar os sonhos
Em que me deleito.

Nara Rúbia Ribeiro

ESTRADA

Quando você não chegou
Aquela estrela deu sinais de cansaço.
As borboletas abandonaram as asas
E as entrelinhas do tempo
Agouraram silêncios.

Havia um código secreto
No universo incógnito daquela ausência.
Vaga-lumes ruminaram verdades
E filosofias diversas
Brotavam das estrias da terra.

Era uma quase noite
Ao sol do meio dia
E o meu coração não deu fé
Daquela imensidão sentida.

Viu apenas a estrada torta
Recoberta de um cascalho pobre.

E só um pensamento me ocorre:
Em meu apogeu
Esta estrada
Sou eu.

Nara Rúbia Ribeiro

Noite

Ontem foi uma noite sombria.
Meu escuro interior falou mais alto,
Naqueles momentos de dor.

Apaguei todas as luzes da casa,
Sentei-me a um canto do quarto e chorei,
Como se toda a alegria do mundo
Findasse nas esquinas do tempo.

Mas, ao abrir os olhos,
Observei um vaga-lume que ziguezagueava rente ao teto.

Não pude deixar de sorrir.

Mesmo quando desistimos da luz,
Deus provê fagulhas de esperança
A iluminar nossas vidas.