Tenho sonhado pouco.
Dormido pouco.
Pouco de mim tem comigo estado.
Visito fantasmas constantemente
E eles também me visitam
Em noites de lua clara
Ou em dias de sombria luz.
Existe uma lacuna na alma:
A palma da mão do mundo nada diz sobre o meu destino.
Desatino.
Cantarei um hino de chão e de pó,
um hino de andarilho inútil,
Um verso fraco, falho
E humildemente só.
Nara Rúbia Ribeiro
2 comentários:
Lindo!
Que belo o seu poema, Nara! Quantos de nós não nos sentimos assim também nestes dias> Parabéns! Beijos!
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