segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ABSINTO


Sentir você:
Centelha divina
Embevecida de hortelã.

Absinto absorvido na pele
Que impele saciar-me um pouco mais.

Como posso encontrá-lo entre os mortais
E seguir em paz?

Seus olhos,
Em revoada,
Pousam nos umbrais do meu sonho.

Então me proponho ser sua
Embora eu saiba que os seus pássaros
Em outras almas também pousarão.

E repouso em seus braços
Como se deles deslumbrasse o céu.

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