Deitei-me calmamente.
Sobre a minha face,
Uma lágrima se deixava evaporar
Silente,
Sabedora do eterno ciclo das águas.
Arrependi-me.
Quisera ter colhido aquela gotícula de dor
Em um frasco colorido
Pintado com motivos florais.
Desde então,
Dei para sorver,
Em dias tempestuosos,
A água da chuva
Na esponja da alma.
E em tudo aquilo que me alaga o peito
Eu sinto o gosto daquela lágrima
Um comentário:
Continuas a fazer Arte Sublime.
Tu és a Poesia que eu procuro na minha pintura. Tu és a POETA onde o Sol busca e encontra o dourado com que pinta as águas ao amanhecer.
Porquê uma "gotícula de dor" e não uma Goticula de prazer? As lágrimas duma Mulher como Tu são GOTÍCULAS DE SAGRADO PRAZER. Nessas pérolas a que chamas lágrimas, o Sol reflete a sua luz e sorri de felicidade.
Parabéns Nara
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