segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ESTRELA

Quisera ser tua estrela
A iluminar-te graciosamente
Nas noites mais enegrecidas.

Uma estrela sem nome,
Sem renome algum.

Um astro cadente
Decadente
Carente
A cair em teus braços.

Na incoerência desse encanto,
Ao ver o desenhar de luzes no amanhecer dos teus olhos,
Desdenhar de todos os demais mortais.

Do orvalhar do teu corpo,
Reinventar mil modos de saciar-me a sede da tua essência.
Aprender os segredos do teu sorriso,
Destilar em teus lábios o quanto deles preciso
E precipitar-me na ilusão de amar-te, indefinidamente.

Quisera ser tua estrela,
Em uma noite densa e fria,
Quando ainda mais se evidenciasse o calor das almas.
E estas nossas almas, há tanto conhecidas,
Ensinariam nossos desconhecidos corpos
A trilharem os mil sonhos a que me proponho.

Depois disso eu perguntaria o teu nome,
Antes que a tua aurora me embargasse a luz.

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