Plasmei uma montanha sem cimos
Num horizonte sem aporte no tempo.
Um colibri abriu as asas
E protegeu a imensidão do destino.
Era noite e eu não sonhava.
Precisava contemplar os muros
E ver até onde daria
Aquele visgo rastejante das lesmas.
Minha mãe notou a cama vazia
E tomou norte do quintal da casa,
Ralhando desinconformada.
Lesmeei.
Na lentidão dos meus passos,
Deixei rastros luminescentes no chão.
É assim que se faz história.
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