segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DESCOBRIMENTO


Quando descobri o mundo
Ele estava desnudado e sujo.
Ressaqueado, ar de deboche,
Deitado rente à calçada de todos os sonhos,
E tentava esconder a nudez com as mãos.

Foi preciso redescobri-lo mil vezes,
Para enxergar além da aparência hostil.

Hoje, quero cobri-lo com colcha de felpuda,
Colocá-lo em meu colo
E contar histórias de esperança
Para que possa adormecer seguro.

Um comentário:

Luiz de Aquino disse...

Belíssimo poema!

O mundo está mesmo precisando disso...