Quando descobri o mundo
Ele estava desnudado e sujo.
Ressaqueado, ar de deboche,
Deitado rente à calçada de todos os sonhos,
E tentava esconder a nudez com as mãos.
Foi preciso redescobri-lo mil vezes,
Para enxergar além da aparência hostil.
Hoje, quero cobri-lo com colcha de felpuda,
Colocá-lo em meu colo
E contar histórias de esperança
Para que possa adormecer seguro.
Um comentário:
Belíssimo poema!
O mundo está mesmo precisando disso...
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